Categoria: Joelho (4)
Tipo do Texto: Trauma
Nome do Texto: Lesões ligamentares periféricas
Author: márcio
Detalhamento: LCM, LCL, canto-póstero medial e canto póstero-lateral
Leia o Texto Completo |
|
|
! | Para baixar todos os arquivos e apresentações e visualizar todas as imagens, registre-se e entre, é rápido e grátis. |
< Deixe uma observação pertinente clicando no botão resposta ou clique no botão agradecer caso o tópico tenha sido útil. >
- Tríade infeliz de O´Donoghue: lesão menisco medial, lesão do LCA, lesão do LCM
- Ligamento: predomínio do colágeno tipo I
- Transição ligamento – osso: mudança da flexibilidade:
- ligamento fibrocartilagem fibrocartilagem mineralizada osso
- Suprimento sanguíneo
- Ligamentos cruzados
- Ramos ligamentares da genicular média e ramos terminais das geniculares inferiores
- Cruzados são envoltos por bainha sinovial com vasos sinoviais
- Suprimento sanguíneo predominantemente originário de partes moles
- Ligamentos colaterais
- Medial e lateral: ramos das artérias geniculares lateral e medial
- Fisiologia da cicatrização ligamentar extra-articular
- Lesão exudato dos vasos sanguíneos lesados organização de coágulo de fibrina proliferação celular síntese de matriz extracelular remodelamento do tecido de reparo
- Fase I: inflamação – durante as 1as 72 horas de lesão
- Bordas rompidas retraem
- Lesão de vasos hematoma liberação de citocinas migração de células inflamatórias
- Células: PMN, linfócitos, macrófagos
- No final da fase: células mesenquimais não diferenciadas fibroblastos
- Fibroblastos: produz matriz de proteoglicanos e colágeno (maior parte, tipo III)
- Fase II: proliferação celular e da matriz - ocorre pelas próximas 6 semanas
- Associada com a organização do coágulo de fibrina
- Espaço entre as bordas da lesão é preenchida com tecido de granulação friável
- Célula predominante: fibroblasto
- Nesta fase, há predomínio do colágeno tipo I
- Alterações correlacionadas com aumento da resistência tênsil da matriz
- Fase III: remodelação - após semanas
- Redução relativa da celularidade e vascularização da cicatriz
- Aumento da densidade e da organização do colágeno
- Fase IV: maturação
- ocorre por muitos meses mas sempre permanece um pouco desorganizado e hipercelular
- Reparo de acordo com o tratamento:
- Reparo por sutura: cura com pouca formação de cicatriz e mais rapidamente
- É mais forte do que o não reparado a curto prazo
- Sem sutura: fica mais frouxo: provalvemente pela elasticidade maior da cicatriz
- Localização extra-articular: ambiente mais condutivo para cicatrização do que os cruzados
- Localização intra-articular
- LCA: não cicatriza espontaneamente
- Fisiologia do enxerto biológico para os ligamentos cruzados
- Autógeno
- Tendão patelar
- Após transplante: é envolvido por tecido sinovial vascular durante as 1as 4-6 semanas
- Revascularização completa: pode levar até 20 semanas
- Melhor forma de manter propriedades mecânicas: posição adequada do enxerto
- Aloenxerto
- Tecido transplantado de outro indivíduo
- Ausência de componentes celulares - Funciona como o enxerto autólogo
- Tratamento
- Conservador
- Isolado
- Incompleta: proteção de carga e imobilização temporária
- Carga pode ser autorizada se sem dor, com órtese em extensão
- Carga sem muletas: quando puder andar sem mancar
- Retorno ao esporte
- Grau I: 2 semanas
- Grau II: 3 semanas
- Grau III:
- Extensão completa por 2 semanas
- Após 2 semanas: ADM na faixa de amplitude indolor
- Muletas até parar de mancar
- Quando recuperar 80% da força, instituir treino de agilidade
- Lesão do LCL é tratada da mesma forma
- Lesão combinada do LCM + LCA
- Lesão do LCM incompleta: reparo isolado do LCA
- Lesão completa do LCM:
- Alguns autores tratam somente o LCA
- Outros reparam o LCM, principalmente em atletas de alto desempenho
- Método do autor
- Imobilização em extensão por 3-4 semanas para tratar LCM
- Reabilitação para ganho de ADM para reconstrução do LCA
- Se durante a cirurgia, após reconstrução do LCA
- Estresse em valgo em extensão (+):
- incisão posteromedial e tensionamento do ligamento oblíquo posterior
- Não avançar o ligamento anteriormente para evitar contratura em flexão
- Se lesão do LCM mais proximal: maior risco de perda de extensão
- Lesão combinada do LCL + LCA ou LCL + LCP
- Diferente da lesão do LCM + LCA: deve ser reparada de rotina
- Menos risco de rigidez articular no pós-operatório
Lesão dos ligamentos colaterais em crianças
- Origem e inserção nas epífises (excessão: porção superficial do LCM – insere na metáfise da tíbia)
- Maior chance de lesão da fise do que dos ligamentos
- Lesão grau III é rara
- Isolada: tratamento conservador com imobilização por 6 semanas |
Last edited by marcio on 4/8/2015, 11:36; edited 3 times in total _________________ Traumatologia Esportiva, Cirurgia do Joelho e Ortopedia Esportiva; Artroplastia, Artroscopia e Osteossíntese de Ossos Frágeis;
Em Brasília-DF. Marque uma consulta:
-> https://drmarciosilveira.com |
|